Descartado pelo Cruzeiro, Rafael Moura diz que não foi a alta pedida salarial que impediu o avanço das negociações com a Raposa. O atacante aponta a falta de acordo com o Locarno, da Suíça, clube detentor de 80% dos direitos econômicos, como responsável por brecar as conversas.

- Não sou eu que estou pedindo muito. Tenho contrato lá fora, há uma empresa, e eles não aceitam fazer novo empréstimo. Eles acham que é o momento ideal de uma venda. Para vestir a camisa do Cruzeiro, teria de ser uma compra definitiva - disse o jogador em entrevista à Rádio Itatiaia.

O He-Man garantiu que um acerto de sua parte não é empecilho em uma nova conversa com o Cruzeiro. Ele revelou querer voltar a jogar em Belo Horizonte.

- A parte do jogador, a parte do Rafael, é a mais fácil. Tenho vontade de permanecer em Belo Horizonte. Tenho vontade de disputar a Libertadores, principalmente por um clube organizado como é o Cruzeiro e tem um time certinho. Claro que eu, como jogador, pensando na minha carreira, tenho vontade - comentou.

Ao Cruzeiro, foi pedido o valor de 3,5 milhões (R$ 7,8 milhões) para comprar a totalidade dos direitos econômicos do jogador mais um salário mensal de R$ 250 mil.

Na quarta-feira, o agente do jogador fez um contato com o Cruzeiro, perguntou se o clube faria uma contraproposta e ouviu um não como resposta.

O atacante foi o artilheiro da Copa Sul-Americana deste ano com nove gols marcados.