Experiente radialista do estado e conselheiro do Bahia há seis anos, Jailson Baraúna surge pela primeira vez como candidato à presidência do clube. Acompanhado por Raimundo Nonato dos Santos, candidato à vice-presidência, Baraúna lidera a chapa do grupo Mais um Bahêa. Com a eleição marcada para 2 de dezembro, ele foi o primeiro postulante a anunciar sua candidatura. 

Nesta quarta-feira (22), o candidato falou em entrevista exclusiva ao Galáticos Online. No bate-papo, ele apresentou suas propostas e revelou o que pensa da relação entre a associação Esporte Clube Bahia e o Bahia SAF.

Os sócios-torcedores adimplentes do Tricolor terão a missão de escolher, no dia 2 de dezembro, quem será o Presidente da Associação Esporte Clube Bahia entre os anos de 2024 e 2026. Emerson Ferretti, Marcelo Sant'Ana, Marcus Verhine e Leonardo Martinez são os outros quatro postulantes.

Confira a entrevista com Jailson Baraúna abaixo:

Fale mais sobre você. Quem é Jailson Baraúna?

Um lutador, que as custas da busca pelo conhecimento alcançou seus objetivos pessoais, sem passar por cima da pessoas, sempre prezando pelo respeito e competência.

O que te levou a ser candidato a presidente da Associação do Esporte Clube Bahia?

O fato de ver o clube ao longo dos anos sob o domínio dos mesmos grupos, seja na era chamada das trevas (como senhores feudais), seja na era democrática onde apenas dois grupos comandam o clube há dez anos, sem alternância de poder e mantendo a mesma linha de apequenamento, o mesmo modus operandi que apesar de aludir uma democracia, só privilegia poucos e não o torcedor.

Você é considerado uma pessoa de pulso, inclusive sua discussão com o ex-técnico Renato Paiva repercutiu em todo o Brasil e também nas redes sociais. Você acha que este fato pode ser um obstáculo para sua candidatura?

O mesmo pulso, e falo de disposição que tive e não me vanglorio disso, existe pra defender o Bahia, pra fazer as melhores escolhas, pra buscar colocar o clube no patamar mais alto e mostrar que podemos continuar gigantes, mesmo não tendo o futebol como propulsor das ações.

Apresente o seu candidato a vice-presidente.

Meu candidato a vice é Raimundo Nonato, um torcedor raiz do EC Bahia, uma torcedor raiz que sempre saia da península Itapagipana com seu Bandeirão rumo ao estádio. Trabalhou por por mais de 30 anos no polo petroquímico como importação e exportação, gerando expertise pra abrir a própria empresa no mesmo ramo de atuação. Empreendedor, formado e m gestão e comércio exterior e qualificado pra ajudar na caminhada na construção de Um Novo Baêa.

Quais os seus principais projetos para a Associação?

Estabelecer uma relação próxima com o torcedor, gerando a confiança necessária pra que não só os, atuais permaneçam, bem como possamos atrair novos sócios, estamos buscando através de parcerias dar nesse primeiro momento a possibilidade de um clube social, buscar entender para ajustar, reorganizar e ampliar a rede de benefícios e descontos para o sócio, tornando atrativo pagar a associação, pois o que ele irá economizar, será muito mais do que o valor empregado na mensalidade. Definir uma ou mais modalidades esportivas, para atrair novos parceiros comerciais, novos investimentos e também dar ao torcedor a possibilidade de manter-se fazendo o que mais gosta, que torcer pelo seu clube. Acompanhar com zelo, altivez, responsabilidade e de forma propositiva estar no Conselho de Administração da SAF, sendo um elo de ligação e comunicação entre o grupo City e nosso maior patrimônio o seu torcedor.

Como você avalia a atuação de Guilherme Bellintani na presidência do Bahia?

De certo modo boa nos três primeiros anos, mas os sinais de sua prepotência e arrogância estavam disfarçados, com o advento da pandemia ele parecia ser a melhor opção, mas infelizmente pra ele e felizmente pra muitos a máscara caiu, um gestor que chegou com a alcunha de midas e que se mostrou infeliz nas suas tomadas de decisão, principalmente no que se refere ao futebol, o de causou prejuízos acima dos 160 milhões de reais com seus erros de avaliação, de postura e tomada de decisão. No fim das contas, um fiasco.

Com a separação da Associação e o futebol do Bahia, como você pretende convencer o sócio da arquibancada a apoiar a associação?

Falando a verdade pra ele, ouvindo seus anseios e desejos, colocando no rol de atividades atuações atrativas, tanto do ponto de vista da permanência, bem como da aquisição e aumento do quadro de sócios.
Espero definir a modalidade esportiva o quanto antes, pra podermos, através dela não só voltar ao cenário nacional desportivo com competência e relevância, bem como dar motivos ao sócio de manter-se torcedor ativo, tendo reais motivos pra estar junto com a associação, além de pode realizar inclusão social, acolhimento e dar perspectivas aos nossos jovens talentos.

Caso seja eleito, como você pretende manter a relação entre Bahia e Grupo City pelos próximos três anos? Haverá cobrança da Associação em relação ao futebol?

Todo sócio é um parceiro, o que devemos manter é a linha de respeito com relação ao nosso parceiro comercial, mas também opinar, propor e alertar para possíveis rotas, que não sejam adequadas, tudo bem que a decisão final será deles, mas não poderemos ter uma postura de omissão e conivência, deveremos manter uma postura propositiva, mas fiscalizadora, afinal somos a voz do torcedor e é por ele que devemos parricipar ativamente desse acompanhamento, que em nenhum momento deva ser confundido com subserviência.

Por fim, por que o sócio deve votar em Jailson Baraúna?

Porque sou igual a qualquer torcedor do clube, porque sou firme pra tomar as decisões necessárias, tenho coragem pra lutar pelo clube sempre que se fizer necessário, porque após 6 anos como conselheiro e tenso participação atuante, reuni conhecimento e busquei a qualificação necessária, pra comandar o maior clube do Nordeste que pode e vai ser protagonista em tudo que se propor fazer, pois somos o Baêa do Povo, faremos Um novo Baêa e com o sócio e torcedor ao nosso lado ninguém nos vencerá em vibração, luta e conquistas.