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Ronaldinho Gaúcho está devendo

Autor(a): Blog do Ari em 30 de Maio de 2011 08:57

No empate por 3 a 3 entre Flamengo e Bahia neste domingo, Ronaldinho Gaúcho teve a mesma importância para o Mengão do que o atacante Souza para os baianos: apenas uma participação relevante ao longo da partida disputada em Salvador (BA). Souza executou com perfeição o trabalho de pivô ao cercar um adversário e ajeitar a bola para Lulinha

emendar de canhota e abrir a placar. Ronaldinho teve perspicácia na bola cruzada pelo lateral-direito Galhardo, do Flamengo, antecipou-se ao volante Marcondes e empurrou a bola paras as redes, no gol de empate dos rubro-negros.

Mesmo sem deletar essas duas jogadas, numa edição de imagens apenas com lances em que ambos participaram da partida, a conclusão que se chega é que deveriam ser substituídos no segundo tempo. Por coerência o técnico Renê Simões do Bahia tirou Souza e colocou Rafael no lugar dele. Já o comandante flamenguista, Vanderlei Luxemburgo, preferiu fazer média com o astro que ganha rios de dinheiro por dia.

Apenas um drible
Ao longo da partida Ronaldinho conseguiu aplicar apenas um drible, e ainda assim perdeu a bola na sequência da jogada para outro adversário que apareceu na cobertura. Nas raras vezes que ousou as pedaladas de outrora foi desarmado com facilidade. Viu-se claramente - pelo menos neste jogo contra os baianos - que está sem força para aqueles memoráveis arranques. Até os erros de passes foram bem acima da média para um jogador de sua importância.

Diferente em relação às últimas aparições com a camisa do Milan foi o posicionamento mais ofensivo. Em Salvador, jamais foi visto escondido nas beiradas do campo. A rigor, por duas vezes estava em posição de impedimento, coisa raríssima em sua carreira.

Evidente que não se pode mais cobrar de Ronaldinho Gaúcho a mobilidade dos tempos áureos de 2004 e 2005, quando foi considerado pela FIFA o melhor jogador do planeta. Entretanto, não é aceitável a movimentação bem inferior para quem em março passado completou 31 anos de idade.

Oxalá ele se conscientize que precisa melhorar e cale seus críticos. Condições para isso tem de sobra.

Cópia do Barcelona ?
Quanto ao time do Flamengo, quis copiar o admirável exemplo do Barcelona de valorização da posse de bola. Uma coisa é tocar a bola para envolver o adversário e pacientemente esperar uma brecha para surpreendê-lo. Outra coisa é a absurda lentidão com toques na horizontal de zagueiros e volantes, sem progressão, dando chances de recomposição defensiva ao adversário. Claro que nesta circunstância o índice de erro diminui, mas não é o essencial.

Ponto positivo para os laterais Galhardo e Egídio do Flamengo que aproveitaram os espaços para apoiar, resultando em participações decisivas no primeiro e terceiro gol. Também é válida a conscientização dos jogadores para finalizações de fora da área. Isso acontece em todos os times treinados por Luxemburgo.

Quanto ao Bahia, com claras limitações técnicas, acerta Renê Simões em montar a equipe para explorar os velozes Lulinha e Jobson nos contra-ataques, pelos lados do campo. Jobson ainda inferniza defesas adversárias.

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