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Fifa anuncia no Rio os grupos da Copa das Confederações

Autor(a): Aurelio Nunes, do Galáticos Online em 29 de Maio de 2012 21:10

O governador Jaques Wagner e o secretário Estadual para asssuntos da Copa 2014, Ney Campello, participam nesta quarta-feira, no Rio de Janeiro, do anuncio dos grupos para a Copa das Confederações de 2013. A competição já tem cinco dos oito participantes definidos: Brasil (país-sede), Espanha (campeão mundial), Uruguai (américa do Sul), Japão (Ásia) e México (Concacaf), alem dos campeões da África, Oceania e Europa. 
 
O secretário Ney Campello concedeu uma entrevista exclusiva ao Galáticos Online para falar da expectativa de Salvador depois de ser anunciada como uma das sedes do evento, da qual participam ainda o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo, além de Bebeto e Ronaldo, membros do Conselho Administrativo do COL.
 
"A Fifa anteriormente havia divulgado 4 sedes, e Recife e Salvador ficaram numa situação que eles chamam de probation, ou seja, condicionante. Estivessem sob Salvador e Recife as mesmas dúvidas e questionamentos eles não liberariam seis sedes, mas vão fazer tabelas com 4, 5 e 6 sedes porque querem aguardar até novembro considerando um eventual problema que pode atingir quaisquer das sedes, e não apenas Salvador ou Recife", justificou.
 
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O secretário admite, no entanto, que o regime intenso das chuvas, a possibilidade de novos movimentos grevistas dos operários, a ação fiscalizatória dos tribunais de contas do Estado e da União e a retenção do fluxo de verbas por parte dos bancos investidores estão entre os imponderáveis que podem prejudicar o cronograma.
 
"A gente espera poder contar com o BNDES e BNB que são os nossos financiadores e também com os orgãos de controle o TCE e o TCU para que exerçam plenamente seus papeis, mas cuidem para que isso não interfira no ritmo da obra".
 
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Segundo Campello, de todos os entraves apresentados pelas novas exigências da Fifa para habilitar os estádios da Copa, a que menos preocupa é o gramado. 
 
Recentemente, a entidade baixou uma norma proibindo o plantio de gramas em placas, a fim de evitar os vexames ocorridos na Copa do Mundo da África do Sul e prioncipalmente na Copa américa da Argentina, com pedaços de gramas se soltando no meio dos jogos.
 
"Tanto o sistema de rolo e o de semente, ao contrário do que eu pensava, são equivalentes e o prazo é de 90 dias para dar ponto de corte", declarou o titular da Secopa, garantindo que Jaques Wagner foi alertado em Zurich para o vexame que representaria ao Estado qualquer problema no gramado, pois seria criticado pelos próprios jogadores. "O governador não economizará adotando a solução mais eficiente".
 
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Por último, Campello foi abordado sobre possibilidade de a Copa não deixar como maior legado um montante de dívidas impagáveis pelas próximas gestões do Governo Estadual. Na Grécia, parte do terremoto financeiro que abalou a credibilidade do Euro é creditada ao rombo financeiro deixada pela organização dos Jogos Olímpicos de 2004.
 
"Foi por isso que não entramos naquela história de fazer um estádio de 70 mil pessoas, porque sabemos que o Bahia lota um estádio de 70 mil, mas não em todos os jogos. A média não passa de 20 mil", declarou.
 
Campello negou que o legado da Copa possa se transformar em herança malditra. Ele disse que as obras do porto serão entregues em maio de 2013, as do Aeroporto em dezembro do mesmo ano, mas reconheceu que o metrô não estará pronto para a Copa e que turistas e baianos terão de enfrentar congestionamentos.
 
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