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Vandick relembra passagem pelo Bahia e coloca a Catuense como um dos times que mais revelou atletas

Autor(a): Redação Galáticos Online em 28 de Maio de 2020 22:30
Foto: Divulgação/Paysandu

Dando seguimento a série de entrevistas, o Itapoan Esportes, programa esportivo que vai ao ar de segunda à quinta, na Rádio Itapoan FM, entrevistou, nesta quinta-feira (28) o ex-atacante do Bahia e da Catuense, Vandick. Hoje com 56 anos, o ex-atleta relembrou sua passagem pelo Bahia e demostrou toda gratidão ao Tricolor baiano.

“Cheguei ao Bahia em 1991, após uma temporada boa no Joinville. Só tenho a agradecer por todos os momentos bons que vivi com a camisa do Esquadrão. Tive a oportunidade de marcar 25 gols, ser campeão baiano, e artilheiro do campeonato disputadíssimo daquele ano. Sou muito grato pelas amizades que fiz na Bahia e por ter feito, de forma ativa, parte da história desse grande clube.

Vandick também relembrou seu início de carreira na Catuense e classificou o time como o maior formador de jogadores do futebol baiano, depois de Bahia e Vitória. 

“Tudo começou em 1983, no Júnior da Catuense. Em três anos nas categorias de base, acumulei duas artilharias do estadual da categoria. Em 1987, fui projetado ao profissional e, no meu primeiro ano, fui o goleador do baiano. Da Catuense fui direto para o Flamengo, por empréstimo. Foi um choque, mas valeu a pena, pois lá conheci meu ídolo Zico. Mesmo com empréstimo de um ano, resolvi sair com 6 meses de clube, pois não tive paciência. O elenco era muito qualificado e eu não aguentei esperar minha vez, talvez esse tenha sido um dos grandes erros de minha carreira, mas era muito jovem. Mas também sou muito grato a Catuense. Aquele time de 83 era muito bom. A política da Catuense é bastante interessante, sempre foi um time com o DNA de revelar jogadores. Me sinto confortável em dizer que a Catuense foi o time que mais revelou jogadores no estado, depois de Bahia e Vitória.

Vandick brilhou no Paysandu entre 2001 e 2003 sendo bicampeão estadual, campeão da Copa Norte, campeão da Copa dos Campeões e campeão brasileiro da Série B. Durante sua gestão de presidente, entre 2013 e 2014, o Papão da Curuzu foi campeão estadual e conquistou o acesso à segunda divisão. Em 2017, ele retornou ao clube no cargo de diretor de futebol entre os meses de setembro e novembro.

“Foi uma escolha que deu muito certo, tanto dentro quanto fora de campo. Aqui depois que parei de jogar, fui coordenador de esportes, vereador e presidente do clube que amo. Me elegi em um momento complicado, mas obtive êxito, graças a Deus e ao empenho de uma comissão e elenco fantástico. Espero em um futuro próximo voltar ao futebol. Estou estudando, fazendo cursos e me qualificando para poder ajudar a mudar a logística do futebol no Pará. Hoje nenhum jogador que vir disputar nosso estadual, por ser um torneio de baixa visibilidade e fraco financeiramente. Outra questão é que formamos poucos jogadores pela falta de um centro de formação de verdade. Esse, talvez, seja nosso projeto base daqui a alguns anos”.

Por fim, o ex-jogador colocou Givanildo Oliveira como melhor treinador com quem trabalhou. 

“Foi o Giva que me trouxe para o Paysandu. Quando terminou o campeonato, no meu primeiro ano, eu só tinha marcado um gol. Ele sentou, conversou comigo, pediu para que eu ficasse pois acreditava no meu futebol. Graças a Deus ouvi os conselhos dele e tive uma linda história como jogador e dirigente do Papão”.


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