Expulso na primeira partida do ano do Bahia, o goleiro Douglas dará lugar a Anderson na partida do Esquadrão contra o Imperatriz-MA, marcada para acontecer nesta terça-feira (28), às 20h, em Pituaçu. Sem atuar há nove meses, o arqueiro diz que esse tempo não será problema.

"Expectativa é sempre a melhor possível. A gente está trabalhando firme e forte. Como você frisou, faz tempo que não jogo, mas isso não vai atrapalhar porque eu me dedico, trabalho muito e tem um pouco da experiência também que ajuda. O Roger é um treinador que sempre faz rodízios no time titular e reserva, e a vida é feita de oportunidades. Quando cheguei aqui, tinha um contrato de três meses e falei que ia ficar aqui pra mais de cinco, seis anos. Já fazem quatro, vou fazer cinco. É dar continuidade, colocar o Bahia em seu devido lugar, que é numa Libertadores, e de degrau em degrau vamos conquistar o nosso espaço", disse em entrevista coletiva.

Anderson também frisou a dificuldade que os goleiros têm por conta das mudanças das bolas. Cada competição tem uma bola diferente e isso atrapalha quem está no gol.

"O futebol brasileiro é complicado para o goleiro por causa da bola. A bola nunca é a mesma. Pode ver que o Baiano é uma, o Nordeste é outra, Sul-Americano uma, e o Brasileiro também é outra. Então é isso que atrapalha o goleiro. O resto é tudo igual. Treinamento... Tanto o Fernando quanto o Douglas, os meninos que também treinam com a gente, o Roger exige da mesma maneira um futebol pra frente. É isso que pode atrapalhar a gente que tem um tempo sem jogar, mas tem que ter experiência e malandragem nesses jogos", afirmou Anderson.

A última partida do goleiro de 36 anos aconteceu no dia 26 de abril, contra o Londrina-PR, pela Copa do Brasil. Na oportunidade o Bahia perdeu por 2 a 1, mas se classificou por ter vencido a equipe adversária por 4 a 0 no jogo de ida.