O atacante Kleber já não garante sua permanência no Palmeiras para o ano que vem. Apesar do contrato válido até junho de 2015, o Gladiador vê como "normais" as mudanças de um ano para o outro em um time que vai mal. No entanto, garante que seu pensamento, por enquanto, está voltado em conseguir uma das quatro vagas na Libertadores.

A classificação, inclusive, pode definir sua permanência. Segundo afirmou Kleber após a vitória sobre o Ceará, nesta quinta-feira, por 1 a 0, seu futuro no Palmeiras deve ser repensado em janeiro. Sétimo colocado, o Verdão está dois pontos atrás do G4.

- Não penso em nada, só nas últimas 13 rodadas. Chegando em janeiro é outra historia. Ninguém tem garantia. Para o torcedor e para imprensa o time vai muito mal, e em time que vai muito mal é normal que tenham modificações. Sempre onde joguei teve mudança no ano seguinte. Penso em ir para a Libertadores, em janeiro a gente vê o que é melhor o clube. O que não queremos é prejudicar o Palmeiras - afirmou, antes de criticar o setor de armação do Verdão.

- Faz meses que não recebo uma bola como a que dei pro Maikon Leite (chance desperdiçada no fim do jogo). Temos problemas de criação, nosso meia que faz muita falta é o Valdivia, não jogamos com ele faz tempo. Muitas vezes tento fazer isso, voltar. O Luan, a gente tenta armar, mas não é nossa posição, nunca joguei assim desde a base. Sentimos falta sim - completou.

As comparações com o time campeão paulista, em 2008, também foram grandes. O Gladiador ressalta que sua função era outra na época, e que o jejum de gols - completou um turno inteiro sem marcar no Brasileiro - não o incomoda tanto.

- Em 2008 eu era segundo atacante, sempre fui assim. Não fazer gols não incomoda, nunca tive essa obrigação. Estou sendo cobrado há algum tempo por isso, como não tenho costume de ser cobrado por gols, não pesa tanto como um centroavante. Quero fazer gols, se o Palmeiras ganhar e eu não fizer gols, está ótimo - explicou.