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Treze anos depois, Índio relembra histórico Ba-Vi do 6 a 5: "Inesquecível"

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 22 de Abril de 2020 22:09
Foto: Marcio Costa e Silva / CORREIO

O dia 22 de abril de 2007 ficou marcado na história do futebol baiano. Naquele dia, 60 mil pagantes presenciaram um dos maiores clássicos já vistos na antiga Fonte Nova.

Bahia e Vitória fizeram um Ba-Vi de tirar o fôlego. Com direito a três viradas no placar, a partida terminou com triunfo do Rubro-Negro por 6 a 5.

O nome daquele jogo foi Índio, o atacante que brilhou pelo Leão e ficou famoso pela comemoração das flechadas em frente à torcida tricolor. Nesta quarta-feira (22), dia em que aquele Ba-Vi completa 13 anos, o jogador, que marcou quatro gols e foi o melhor em campo concedeu entrevista à Equipe dos Galáticos.

Índio relembrou uma das maiores atuações da sua carreira. "Inesquecível. Não só para mim, mas para a torcida do Vitória, para a imprensa e até mesmo para a torcida do Bahia. Não vão esquecer tão cedo daquele dia", disse.

Dois anos antes daquela partida, o atacante começava a chamar a atenção do futebol baiano, ainda atuando pelo Ipitanga no Campeonato Baiano de 2005. O atleta contou mais sobre a carreira antes de chegar ao Barradão. "Eu tive a base num clube de Fortaleza, mas não cheguei a disputar nenhum estadual, pois era amador. Depois, fui convidado para o Uniclinic e me profissionalizei lá. Passei por outros clubes, como Ferroviário, Tiradentes. Em 2004, o Renatinho (Renato Brás) contratou praticamente o time todo aqui do Ceará. Ele me fez a proposta, falou que se disputássemos a Série B (do Baiano) pelo Ipitanga, iriamos subir e brigar pelo título da Série A. Subimos, não vencemos o título, mas foi um ano maravilhoso para todo mundo aqui do Ceará que aceitou o convite".

Já sobre a chegada ao Vitória, Índio revelou que quase foi parar no rival Bahia antes de acertar com o Rubro-Negro. "O Renatinho tinha feito uma proposta ao Bahia. Não me recordo bem, era para eu ter ido para o Bahia, mas, na época, na conversa com o presidente Petrônio Barradas foi estabelecido um pagamento. O Vitória me procurou, mas o Renatinho já tinha dado a palavra ao Bahia. Só que o Bahia não pagou no prazo. No outro dia, nós fomos no Barradão e o Alexi Portela pagou. Assim cheguei no Vitória", contou.

Os anos seguintes, segundo ele, foram só de conquistas, que o levaram ao posto de quarto maior artilheiro da história do Barradão. "A fase era boa. Era um chute e dois gols (risos). Não foi só um ano. Foram dois anos. Cheguei num momento tumultuado, que o Vitória tinha acabado de cair para a Série C, mas conseguimos fazer uma competição excelente. Subimos para a Série B e no ano seguinte (2007) para a Série A. Foram anos de realizações no Vitória".

Porém, a saída do Leão não foi nada amigável. O jogador colocou o clube na Justiça, se arrependeu, mas não conseguiu reverter sua situação e acabou afastado. "Nos quatro anos que passei lá fora (na Coreia do Sul), nem o Vitória nem o clube coreano estavam depositando meu FGTS. Foram muitos problemas que me fizeram colocar o Vitória na Justiça. Mas, se arrependimento matasse, eu estaria morto hoje. Eu me arrependi desde a primeira audiência. Falei ao Alexi (Portela) que não ia dar seguimento, mas ele se chateou e me afastou. Não consegui mais jogar e minha carreira não andou mais", lamentou.

Hoje, aos 38 anos, Índio ainda não se aposentou, mas está sem clube após ser vice-campeão do Intermunicipal 2019 com a Seleção de Itapetinga. "Joguei até o final do ano passado. Disputei o Intermunicipal pela Seleção de Itapetinga", encerrou.


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