Descartado pelo Bahia de homenagem aos 20 anos do bi do Nordeste, Nonato lamenta e detona Bellintani
Nesta semana, o Bahia completou 20 anos da conquista do bicampeonato do Nordeste. O título, em 2002, é guardado com carinho na memória de cada torcedor que vivenciou aquele momento.
A conquista veio no Barradão, sobre seu maior rival, o Vitória. Foram dois jogos. O primeiro, na Fonte Nova, o Tricolor venceu por 3 a 1. Já o segundo, no estádio do Rubro-Negro, um empate de 2 a 2.
Nesta sexta-feira (20), antes do duelo contra a Ponte Preta, o Bahia fará uma homenagem às duas décadas da conquista inesquecível. Mas, par participar da festa, o Tricolor selecionou apenas alguns personagens. Outros protagonistas, preferiu deixar de fora.
É o caso de Nonato, ídolo da torcida. O atacante baixinho, que marcou o total de cinco gols nos dois jogos da decisão, não foi convidado para o evento.
Em entrevista à Equipe dos Galáticos, nesta quinta (19), ele lamentou não perdoou a diretoria tricolor. "A gente tem um grupo de bicampeões do Nordeste. Valdomiro me falou a respeito, depois o Preto também colocou o convite que recebeu. E eles não poderão entrar no campo. Ficarão no camarote e as imagens serão mostradas no telão. Mas isso não existe, só convidaram os atletas que moram em Salvador. Os demais não foram convidados. É uma homenagem meia boca", disse.
O ex-atacante também detonou o presidente Guilherme Bellintani. "Isso é normal vindo de um cara que escolheu Juninho Capixaba como melhor lateral-esquerdo da história do Bahia. Acho que ele não sabe nem que eu fiz os cinco gols nas duas decisões. Foram 126 gols com a camisa do clube".
Nonato, porém, destacou que tem o reconhecimento da torcida. "Homenagem foi o que recebi quando reencontrei o Bahia jogando pelo Vitória da Conquista. Fui aplaudido, tive meu nome gritado pela torcida. Isso não tem preço".
Por fim, ele garantiu que o episódio não muda nada do que sente pelo ex-clube. "Estarei sempre na torcida e espero que o Bahia possa subir. Depois, que esses caras sumam do clube, pois eles são bons de projetos sociais, inclusão, que é bom também. Mas, de campo, que é o principal, não sabem nada".