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Ídolo do Vitória, André Catimba se declara ao clube: "Um amor muito grande"

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 19 de Maio de 2020 21:44
Foto: Reprodução / Globo Esporte / TV Bahia

Globo Esporte BA | André Catimba é o homenageado do quadro 'Minha ...Um dos maiores ídolos da história do Vitória, André Catimba foi entrevistado nesta terça-feira (19) pela Equipe dos Galáticos. Goleador e incontestável entre os torcedores, o ex-jogador de 73 anos se declarou ao Rubro-Negro ao contar sua passagem no clube.

"Fui na missão de mostrar que era um profissional da bola, que tinha conhecimento e que tinha de participar um futebol muito bom para ser reconhecido. Aprendi muito, fiz grandes amizades, uma época muito boa. Tenho um amor muito grande, um respeito muito grande pelo clube. Passei cinco nos no Vitória e fiz muito mais de 100 gols. Perdi minha caderneta quando roubaram meu carro e acabei perdendo a conta.", disse.

Antes de brilhar no Leão, o ex-atacante passou por outros dois clubes de Salvador, Galícia e Ypiranga, onde iniciou a carreira. "Fui bem recebido no Ypiranga, tive uma passagem boa. Eles pagavam meu salário por mês e meu colégio. Depois, fui para o Galícia e de lá para o Vitória, com quase 25 anos".

Além dos clubes baianos, Catimba também rodou o país e até atuou no Argentinos Juniors, da Argentina, mas foi no Grêmio que conquistou status de ídolo como no Vitória. E foi de lá, segundo o ex-jogador, que surgiu o apelido que virou sua marca.

"Isso foi num Gre-Nal. A gente ganhando o jogo, peguei a bola e levei para a  bandeira de escanteio. Um cronista em uma rádio de lá, gaúcho, falou: esse cara catimba pra caramba. Quando fiz o gol, ele disse: gol do André Catimba. Até hoje sou homenageado no Grêmio. Deixei de ir lá, pois fiz uma cirurgia de arritmia cardíaca", contou.

Outra fama que André Catimba ganhou no futebol foi de jogador "porradeiro". Sobre isso, ele falou com descontração. "Eu treinei capoeira e karatê. Acabei criando fama de porradeiro. Não procurava briga, mas se a briga me procurasse eu não corria. Dentro de campo eu era assim. Não baixava a cabeça. Se dessem, tomariam também. Criei essa fama e até hoje comentam isso", afirmou aos risos.

Por fim, o eterno artilheiro rubro-negro opinou sobre o futebol atual e não poupou críticas. "Agora, atualmente, depois dessa Lei Pelé e desses treinadores que chegaram cortando ponta direito e esquerda, como é que o centroavante vai aparecer? O centroavante tem que se virar para fazer um gol. Hoje o futebol está feio, está triste. Colocaram um monte de pessoas que nunca jogaram futebol na via para trabalhar com futebol. Acabou com o futebol brasileiro", concluiu.


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