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Série B: STJD reduz punição para Ponte Preta e Guarani

Autor(a): Futebol Interior em 18 de Agosto de 2011 22:08

O que era esperado aconteceu. Na tarde desta quinta-feira, o Pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) acabou julgando em última instância as punições para Ponte Preta e Guarani em relação aos incidentes no dérbi de número 186, realizando no Moisés Lucarelli, pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. A decisão foi para a redução de cinco mandos de campo e o valor da multa acabou caindo para R$ 15 mil.
 
O julgamento foi realizado na tarde desta quinta-feira e durou aproximadamente duas horas. O relator Francisco Antunes Maciel Mussnich votou pela redução da pena para cinco perdas de mando e multa de R$ 15 mil tanto para Ponte Preta e Guarani. Na sequência, o auditor Virgílio Val acompanhou o relator em relação as multas, mas optou por aplicar seis perdas de mando para a Macaca e cinco ao Bugre.
 
O auditor José Mauro Couto acabou votando pela absolvição total de Ponte Preta e Guarani, mas Caio César Rocha, Alberto Pulga e Alexandre Quadros seguiram o voto do relator, sendo cinco perdas e multa de R$ 15 mil. O presidente Rubens Approbato acabou seguindo a mesma opinião do relator, decidindo assim a redução de pena para ambos os times.
 
Com o resultado final, a Ponte Preta irá voltar a jogar no Moisés Lucarelli apenas na 29ª rodada da Série B, contra o Sport. Os jogos diante de Náutico, Vila Nova-GO, São Caetano, Duque de Caxias e Salgueiro serão na Arena Fonte Luminosa. Como já cumpriu um mando, no empate com o Paraná, o Guarani ainda irá mandar os jogos contra Salgueiro, Criciúma, Vitória e Portuguesa em Araraquara, voltando ao Brinco de Ouro na 26ª rodada, diante do Bragantino.
 
Em primeira instância, o STJD acabou punindo Ponte Preta e Guarani com a perda de dez mandos de campo. A diferença da punição acabou sendo na multa. A Macaca foi julgada e teria que pagar R$ 50 mil, enquanto o Bugre acabou sendo multado com R$ 100 mil.
 
Na semana passada, o STJD acabou julgando os recursos que os dois times entraram. A punição do Guarani foi mantida, enquanto a Ponte Preta conseguiu a liberação para realizar a partida diante do Criciúma, que terminou com a vitória alvinegra por 3 a 0, no Estádio Moisés Lucarelli devido a comemoração de seu aniversário de 111 anos.
 
Ao todo, o pleno do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) é composto por nove auditores, sendo dois indicados pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), dois pelos clubes, dois pelo Conselho da OAB, dois pelo sindicato dos atletas e um pelo sindicato dos árbitros.
 
Lembrando os incidentes
A punição no STJD foi resultado de uma briga entre torcedores do Guarani e a Polícia Militar, que começou pouco antes do intervalo do dérbi e só foi controlada no início do segundo tempo. Os resultados da confusão foram vários torcedores e policiais feridos, um incêndio em uma sala de arquivo mortos, que ficava no setor visitantes e portões e catracas danificadas.
 
O locutor Raul de Freitas Lázaro foi acusado como um “incentivador” da violência, embora a briga tivesse iniciado antes de suas declarações. Durante o intervalo, o profissional contratado para fazer a animação da torcida da casa, satirizou a torcida visitante, com apelido (galinha) e expressão pejorativos.
 
Na súmula do árbitro Antônio Rogério Batista do Prado - que estava nos vestiários no intervalo do jogo, quando a briga se intensificou -, consta que o incêndio de banheiros e sala de arquivos e a briga entre a Polícia Militar e a torcida do Bugre aconteceram após as declarações de Lázaro. Esta era a versão bugrina. Por outro lado, a versão da PM e da diretoria da Ponte Preta foi de que as confusões já haviam começado antes das declarações do locutor.

 

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