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Paulo Autuori diz que decisão da CBF é "Frouxa e irresponsável"

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 18 de Março de 2020 14:45
Foto: André Durão/GloboEsporte.com

Diante da pandemia do novo coronavírus, o técnico do Botafogo, Paulo Autuori defende a paralisação do Campeonato Carioca e ganhou respaldo do clube em que trabalha, pois o Fogão lutou na Ferj para que as partidas do estadual fossem adiadas, assim como havia acontecido com os campeonatos nacionais. E foi o que aconteceu depois da terceira rodada da Taça Rio ter sido realizada sem presença de público.

Em meio à crise de saúde, a confederação terceirizou a decisão para as federações estaduais ao parar apenas torneios nacionais, o que gerou críticas do treinador à CBF.

"Como sempre, a CBF se omite e/ou fica em cima do muro nas decisões, as quais cabem, exclusivamente, a ela tomar em relação a todo o futebol brasileiro", afirmou.

Na última sexta (13), em entrevista coletiva, Paulo Autuori repudiou a partida de portões fechados contra o Bangu, já que o contato entre jogadores e profissionais era inevitável e os riscos de contaminação, grandes. Para ele, a CBF deveria ter exigido mais das federações.

 "Ao não exigir que todas as federações parassem suas competições e a não estipular prazos (mínimos), sujeitos às frequentes avaliações sobre o vírus, para serem respeitados por todos, sem exceções, vem somar aos seus inúmeros, próprios e frequentes erros mais essa frouxa e irresponsável decisão de deixar nas mãos dos seus filhotes (federações) a decisão final de um tema que transcende ao futebol. Erros estes que vêm a gerar, há muito tempo, um diferencial competitivo, absurdo e nefasto, a favor de certos clubes", destacou o treinador.

Autuori acredita que a CBF deveria ter tomado frente para que o futebol seguisse o mesmo caminho em todo o país.

"Homogeneizar os padrões e práticas deveria ser obrigação da entidade, com o intuito de criar uma atmosfera desportiva justa e, assim, estimular a competitividade e salvaguardar o espetáculo que todos nós ansiamos por assistir. No mais, é a capacidade de gestão das instituições e seus núcleos de futebol que deverão “fazer a diferença” competitiva, pelas políticas de futebol a serem implantadas por eles com a liberdade e autoridade consentânea com suas respectivas histórias", completou.


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