O atacante Moussa Marega, do Porto, time de Portugal, foi vítima de racismo no último domingo (16), quando sua equipe venceu o Vitória de Guimarães, fora de casa, por 2 a 1. Após marcar o gol que daria o triunfo à seu time, Marega sofreu ofensas racistas de torcedores ainda não identificados e se retirou do campo de jogo. A polícia portuguesa abriu uma investigação sobre o caso e a punição para o crime de racismo lá em Portugal, é de até cinco anos de prisão, com multas administrativas de até 10 mil euros.

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Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, se pronunciou sobre o caso e afirmou que vai agir em relação ao ocorrido.

"Farei tudo para que estes torcedores que não respeitam o futebol sejam mantidos fora dos estádios", disse Fernando Gomes.

Já o presidente do Vitória de Guimarães. Miguel Pinto Lisboa, disse que não percebeu nenhum ato racista da sua torcida e que só viu o atacante Moussa Marega provocar os amantes do time que ele administra.

De acordo com a nova regra da Fifa, em caso de atos racistas, o árbitro tem que parar o jogo para que as ofensas sejam finalizadas. Se não parar, ele pode até acabar a partida, dando a vitória para o time que o atleta ofendido faça parte.