O Vitória começou a partida contra o Goiás com três volantes, mas depois de levar dois gols acabou tirando dois cabeças-de-área e terminou o jogo, vencedor, com apenas um homem de marcação no meio-campo.
 

Apesar das substituições, o treinador não admitiu ter errado na escalação. "Não sou fã de volante não, mas quando se trabalha com dois laterais que sobem o tempo todo ao ataque é necessário ter dois homens ali para fazer a cobertura, senão fica um buraco", justificou.

Para Benazzi, não existe explicação para o fato de o time ter levado dois gols do Goiás oriundos de jogadas aéreas. "É difícil explicar. Não me interessa se foi falta no Alison, tem que ficar esperto na parada porque quem estava ali era o Marcão", reclamou.

O treinador elegeu o atacante Lúcio Flávio e o lateral Nino Paraíba como os maiores responsáveis pela virada rubro-negra. Lucio Flávio se preparou, se dedicou, não ficou achando ruim com o treinador, orientou os mais jovens, falando em honrar a camisa do vitória. Me surpreendeu a atitude dele", elogiou.

"Eu nunca vi um lateral-direito trocar três laterais-esquerdos do adversário. Hoje o Nino correu tanto que obrigou o adversário a fazer isso", comentou.

Benazzi lamentou o terceiro cartão amarelo recebido por Lúcio Flávio, mas comemorou o retorno de Marquinhos já na partida contra a Portuguesa, terça-feira, no Canindé.

"É importante poder contar com todo mundo nesse momento. Se eu puder contar com todo mundo é mais difícil de errar".