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Sérgio Soares avalia passagem pelo Bahia e lamenta saída em 2015: "O trabalho era muito bem feito"

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 12 de Maio de 2020 21:34
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

Técnico do Bahia em 2015, Sérgio Soares viveu momentos distintos no clube. Sob seu comando, a equipe fez um bom primeiro semestre, com a conquista do título baiano e o vice-campeonato da Copa do Nordeste. 

A largada da Série B do Brasileirão também foi boa, mas a queda de rendimento da equipe no segundo semestre levou à demissão do treinador. Nesta terça-feira (12), Soares, de 53 anos, concedeu entrevista à Equipe dos Galáticos e lembrou sua passagem, a qual classificou como "positiva".

"Classifico como uma passagem extremamente positiva. Foi um período de reconstrução do Bahia, quando o Marcelo Santana assumiu. O Bahia tinha problemas na parte financeira para contratar. Tivemos que promover diversos atletas da base e convencer outros a permanecer, como Maxi, Kieza, Pittoni. Conquistamos o título baiano e chegamos à final da Copa do Nordeste. Nosso principal objetivo, que era o acesso, chegamos muito perto, mas eu saí um pouco antes", disse. 

Sobre a perda do título do Nordeste para o Ceará, ele considerou como normal. "A Copa do Nordeste, o Bahia não era favorito, pois não chegava na final há muito tempo. Era 50% para Bahia e 50% para o Ceará, que se e não me engano foi campeão invicto. Eram duas equipes com o mesmo porte e as mesmas possibilidades". 

Já em relação à saída, o técnico lamentou a demissão e afirmou que, se tivesse seguido, levaria o Tricolor ao acesso naquele ano. "Saí com o Bahia em quinto lugar. No segundo semestre não contratamos ninguém. A gente brigava pelo G-4 e tinha confiança de que poderíamos seguir com o trabalho. Com certeza a gente conquistaria o acesso naquele ano. O trabalho era muito bem feito internamente. A queda de rendimento de alguns jogadores, a saída de Tite, que foi negociado para a Turquia, influenciou para minha saída. Não conseguimos repor a saída de Tite, que era o capitão, muito importante. Perdemos o jogo para o Vitória e em seguida para o Paysandu, cheio de meninos, e o presidente optou por minha saída".

Sérgio Soares, porém, lembrou que seu nome voltou a ser ventilado no clube posteriormente e comemorou. "Fiquei sabendo que o meu nome foi ventilado e fiquei muito feliz, mas ninguém me ligou. Fiquei feliz, pois foi um trabalho que deixou um legado técnico".

O treinador, que está sem clube desde que deixou a Ferroviária-SP, neste ano, ainda revelou ter sido procurado pelo Esquadrão para avaliar o volante Flávio, que foi contratado pelo clube após ter sido seu jogador no Santo André-SP. "O Flávio foi indicação minha. O Claudinho Prates (auxiliar do Bahia) já vinha observando ele. Ele e o Diego Cerri me ligaram e eu falei que podia levar. É um excelente jogador, tem muito potencial, qualidade no passe, jogo posicional. Sabia que ele se daria bem no Bahia. Conheci ele jogando pelo Vitória e depois foi meu atleta no Santo André".

Por fim, ele opinou sobre a volta do futebol no país e se posicionou contra devido ao aumento dos casos e mortes por coronavírus. "Não acho prudente voltar agora, pelo que a gente conversa com profissionais da saúde e o que se vê na televisão. Estamos com saudade do futebol, mas temos que voltar de uma forma segura para preservar a vida".
 


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