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Bahia chega ao quinto jogo sem vencer na Série A e Dado vê evolução

Autor(a): Redação Galáticos Online em 08 de Agosto de 2021 09:00
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

O Bahia chegou a mais uma partida sem saber o que é vencer e o Tricolor começa a se preocupar com a zona de rebaixamento, pois a distância está ficando cada vez menor. Foram 15 pontos disputados e apenas um conquistado, desempenho este que coloca Dado Cavalcanti na linha de fogo.

No empate em 1 a 1 com o Cuiabá, na Arena Pantanal, Dado resolveu sacar o artilheiro Gilberto do time para preserva-lo, segundo o treinador o atacante estava desgastado por conta da forte sequência do Esquadrão.

"Minha ideia era de manter o padrão do jogo contra o Atlético-MG, com dois atacantes. Dos jogadores disponíveis, eu entendi que o Ruiz era o jogador, porque o Gilberto não tinha condição de jogar. Gilberto veio no sacrifício. Rodallega não veio nas mesmas condições que o Mugni. Os dois pararam dois meses. Na readequação, Mugni foi muito mais rápido, até por idade. Rodallega vai demorar um pouco mais, mas ele precisa estar em campo. Iniciar com ele não passou pela minha cabeça. Eu conversei com Óscar sobre essa função, que ele já tinha feito no Cerro", explicou o técnico.

Apesar da frustração da torcida, para Dado Cavalcanti o empate é algo positivo, e segundo o treinador é um indício de que as coisas podem melhorar.

"O Brasileirão é cercado de alçapões, desafios grandes. Todas as equipes passam por oscilações. E nós passamos, talvez, pela pior delas. Nosso time não se encontrou, perdeu muitos pontos. Espero ter pontuado hoje e ter passado de vez por esse momento ruim que o Bahia teve. Espero que a gente não repita uma sequência tão dolorosa como as dos últimos jogos. A gente voltou a marcar no Brasileiro, somamos um ponto. Não estou satisfeito, longe disso. Mas demos um passo pequeno para... A gente da comissão técnica divide o Brasileiro em alguns minicampeonatos, e esse foi o pior que tivemos de passar. Deixamos muito a desejar. E agora começamos uma nova sequência de jogos, mais espaçada, não vai ter tanto jogo sucessivo, tantas logísticas ruins de jogos, viagens, saídas. Minha expectativa é que a gente consiga, na próxima sequência de jogos, pontuar bastante para tentar reaver os pontos que perdemos nessa sequência ruim", disse.

Por fim, o treinador comentou sobre a intensidade do Esquadrão na partida. Para ele, faltou da parte dos seus atletas.

"Não faltou intensidade após o gol. faltou intensidade o jogo inteiro. O jogo aqui foi muito mais difícil do que aparentou em casa, do que as pessoas imaginaram. Nós fizemos um jogo absurdo de intenso na quarta-feira à noite, chegamos em Salvador às 2h30 da madrugada. Às 14h, estávamos nos reapresentando em Pituaçu para juntar os cacos e fazer uma viagem extremamente desgastante de Salvador para Cuiabá, chegando no final da noite. Até demos um descanso para o grupo que jogou, mas não existiu um jogador hoje que veio 100%, com tanque cheio. O Mugni, talvez, ainda no ritmo de jogo, mas com alguns resquícios de desgaste. O Capixaba também não tem tido tanta sequência desgastante. Eu concordo que faltou intensidade, mas não concordo que faltou após o gol. não foi porque fizemos o gol que perdemos intensidade. A intensidade já não acontecia antes. Talvez a gente teve mais posse, um pouquinho mais de chances claras. Talvez a gente tenha sido até um pouco mais agressivo em algumas pressões. Mas as dificuldades foram grandes aqui, calor forte à noite em Cuiabá. Isso tudo trouxe mais dificuldades ainda, ainda mais com a sequência de resultados ruins que a gente teve até hoje", completou.


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