A pugilista baiana Adriana Araújo entrou para história do esporte brasileiro nesta quarta-feira (08), em Londres. Adriana perdeu a semifinal do boxe feminino para a russa Sofya Ochigava, mas garantiu o bronze na categoria até 60 kg, que é a 100ª medalha brasileira em Jogos Olímpicos e a 1ª medalha deo Brasil nesta modalidade feminina.

A baiana foi derrotada por 17 a 11 pela russa e, com o bronze garantiu a centésima medalha brasileira em Olimpíadas. Além disso, a última e única medalha do Brasil no boxe havia sido em 1968, quando Servílio de Oliveira ficou com o bronze nos Jogos Olímpicos na Cidade do México, ou seja, Adriana pôs fim ao jejum de 42 anos do Brasil sem ganhar medalha no boxe.

Adriana aproveitou o momento para desabafar pelo fato de não poder treinar em Salvador, terra natal dela: "A gente tem que suportar essa política. Eu gostaria muito de poder treinar com meu técnico Luiz Dórea, mas não podemos, temos de ficar em São Paulo para lutar pela seleção. Muitos ficam até com depressão lá", declarou a baiana em entrevista ao Uol.

O técnico da baiana e também do campeão Popó, Luiz Dórea em entrevista exclusiva ao Galáticos Online reclamou bastante do presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro José da Silva: "Ele é um ditador, acha que manda no boxe. Ele está lá por indicação, nós o ajudamos a entrar lá. A seleção Brasileira era para ser a segunda casa do atleta, mas o presidente é muito desrespeitoso. Adriana, com 31 anos foi muito mal tratada e teve que superar todas dificuldades. Essa medalha de bronze vale ouro!".

Foto matéria: Reuters.