Dizem que o que começa errado, termina errado. Com o Madre de Deus não foi diferente. Depois de bater na trave em 2009, justamente no seu primeiro ano na elite, em 2010 não teve jeito. Com uma campanha pífia, o time acabou sendo um dos dois piores, sendo rebaixado para a segunda divisão do estado.

 

O “exemplo de administração” se tornou o “exemplo de como não se fazer futebol”. Repetindo os mesmos erros da última temporada, o Madre de Deus começou bem a competição, com tudo em dias, mas a diretoria deixou a desejar, com isso, pagou o preço pelo descaso com os atletas. Além disso, a troca de treinador, faltando uma partida para o termino da primeira fase foi o suficiente para a equipe cair para o quadrangular da morte, afinal, ninguém conhecia o elenco melhor que o antigo treinador.

 

Segundo informações vindas do próprio clube, os jogadores e alguns funcionários estão com dois meses de salários atrasados, além de uma condição ruim de acomodação na chamada casa do atleta.

 

Tem o ditado que diz, “você finge que me paga e eu finjo que jogo”. Esse foi o reflexo do Madre de Deus, onde os jogadores, apesar da luta, perderam o animo dentro de campo, o que resultou no rebaixamento para a segunda divisão, dois anos depois do título da segunda divisão.