As esperanças do goleiro Renê de voltar a vestir a camisa do Bahia ainda não terminaram, mas terão um desfecho ainda nesta semana. Seja ele positivo ou negativo. Pego no exame antidoping e punido pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) com um ano de suspensão, o jogador de 33 anos só permanecerá na equipe de Salvador se o órgão aceitar reduzir o castigo. Caso contrário, ele deixará o Fazendão.

 

Em contato com o UOL Esporte, a assessoria de imprensa do Bahia afirmou nesta segunda-feira que espera até o final da semana por uma resposta do STJD, em relação à última tentativa de minimizar a pena imposta ao atleta tricolor. O jurídico do clube solicitou que a suspensão de Renê diminua de um ano para seis meses, além de propor que o goleiro “pague” com serviços socais a serem prestados.

 

Anteriormente a esta “investida”, o goleiro havia tido um primeiro julgamento, quando a pena foi aplicada, em outubro, e também uma segunda sessão, em que o recurso de defesa do atleta foi analisado, no último dia 2 de dezembro. Na recente data, o castigo imposto a Renê foi mantido. Como já cumpriu três meses, o jogador só poderá voltar aos gramados em setembro de 2011.

 

O drama do camisa 1 do Bahia foi causado após ele ter sido flagrado em um exame antidoping realizado após o duelo com a Portuguesa, no dia 28 de agosto. O resultado obtido a partir da urina do jogador acusou a presença da substância Furosemida, proibida pela Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês).

 

Em sua defesa Renê afirmou que fez uso do remédio Lasix, indicado por sua esposa para curar uma dor de cabeça. A medicação, no entanto, tinha entre seus ingredientes justamente a substância proibida.