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Campeão Brasileiro em 88, Paulo Rodrigues relembra título pelo Bahia

Autor(a): Redação Galáticos Online (Twitter - @galaticosonline) em 05 de Maio de 2020 21:55
Foto: Divulgação / EC Bahia

O título brasileiro de 88 está imortalizado dentro do Bahia. A conquista é até hoje celebrada pelos torcedores.

Um dos destaques deste capítulo histórico foi Paulo Rodrigues. O ex-volante concedeu entrevista à Equipe dos Galáticos, nesta terça-feira, e relembrou o título que marcou sua vida.

Antes, ele contou sobre sua chegada ao Tricolor. "Meu começo no futebol foi tarde, já com 20 anos. Não fiz base. Jogava no amador aqui em Uberaba e depois fui para o Nacional e em seguida ao Botafogo de Ribeirão Preto. No Bahia cheguei fora de forma e depois fui me firmando como titular, apresentando o futebol que fez o Bahia me contratar junto ao Botafogo-SP. Cheguei ao Bahia com 28 anos, em 88, e fiquei seis anos".

Sobre o título brasileiro, o ex-jogador lembrou com emoção. "Se eu falasse que a gente esperava chegar na semifinal, estaria mentindo. Era difícil fazer a previsão de que o Bahia ia ter aquela crescente. Mas, o trabalho com o professor Evaristo foi muito bem feito. Fomos nos entrosando cada vez mais. O Bahia foi crescendo aos poucos. Além disso, a união e amizade do grupo foi um diferencial. Mais de 30 anos depois, ainda temos essa amizade".

Ele também apontou os jogos contra o Fluminense, pela semifinal, como os mais difíceis da conquista. "Penso dessa forma. O time do Fluminense vinha de um jogo, com o Vasco, muito bom. Sabíamos que seria uma pedreira. Pegamos o primeiro jogo no Maracanã, onde conseguimos suportar bem. No jogo da Fonte Nova, o Bahia jogou muito bem, vencemos de 2 a 1, mas poderíamos ter feito mais. E a gente vinha de uma quartas de final muito complicada contra o Sport, com prorrogação. O Sport tinha um time muito parecido com o nosso. Mas, os dois jogos contra o Inter também foram muito difíceis, principalmente o do Beira Rio, onde tiveram jogadas violentas. Cheguei a levar uma cotovelada abaixo do olho".

Mas, apesar de ter escrito seu nome na história do clube, Paulo Rodrigues revelou que o ganho financeiro com o título foi pequeno. "Se algum jogador daquele plantel falar que conseguiu comprar algo com aquele título, eu não acredito. A premiação, recebemos após passar pelo Fluminense, no dinheiro de hoje, seria R$ 1.500. Financeiramente, naquela época, era muito minúsculo o que ganhávamos. Não dá para comparar com os dias de hoje".

Porém, segundo o ex-atleta, o carinho que ganhou da torcida tricolor lhe marcou de uma forma especial. "Já joguei em vários clubes e jamais vi uma torcida como a do Bahia. Ela carrega o clube. Sou muito feliz por ter esse carinho dos torcedores sempre que vou a Salvador".

Hoje, 31 anos após o título, Paulo Rodrigues reside em Uberaba, no seu estado natal de Minas Gerais. O ídolo da torcida, ao encerrar a entrevista, contou que segue trabalhando com o futebol. 

"Participo de alguns projetos sociais aqui, visando a formação de garotos. Fiquei um bom tempo na secretaria de esportes e agora faço esse e projeto perto da minha casa, onde tenho um centro de treinamentos", concluiu.


 


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