Depois do empate com o Palmeiras por 1 a 1, neste sábado, em São Paulo, a bronca contra a atuação da arbitragem tomou conta do América-MG. Além de reclamar do árbitro, da Bahia, o clube mineiro cogita formalizar um protesto junto à comissão de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

“Vamos ter que conversar na CBF para que se possa ter no mínimo igualdade na arbitragem. O juiz o tempo todo dando falta que não foi, os jogadores do Palmeiras fazendo o que queriam e o América teve oito cartões amarelos como se fosse um time violento”, observou Marcus Salum, integrante do Conselho de Administração do América.

A reclamação dos americanos passa também por um pênalti que não teria sido marcado pelo árbitro em cima do lateral-esquerdo Gilson. Segundo Salum, na derrota para o Flamengo por 2 a 1, o América sobre um gol irregular no final.

“Você está em uma situação difícil no campeonato, vai jogar com o Flamengo no Rio e vai jogar com o Palmeiras aqui no Canindé, um jogo com o Flamengo você perde com um gol aos 45min, impedido, e agora o juiz deixa um pênalti claro desse. Então já está difícil, se a arbitragem não for igual, é impossível sair dessa situação”, lamentou o dirigente.

Marcus Salum referiu-se a campanha do América, que ocupa a última posição na tabela do Brasileirão com 20 pontos e está cada vez mais perto do rebaixamento para a Série B.

Jogadores também reclamaram da atuação do árbitro. Entre eles Gilson, que teria sofrido pênalti. “Em minha opinião, foi pênalti. Eu cheguei primeiro que o goleiro, ele atingiu a minha perna direita. O juiz interpretou que ele tinha tocado na bola e não marcou o pênalti”, ressaltou o lateral.