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Geovanni, meia do Vitória

por em 05 de Abril de 2011 00:00

Entrevista concedida ao repórter do Galáticos Online, Thiego Souza

- Em sua apresentação no Vitória, você disse que o primeiro clube que iria jogar era o rubro-negro baiano. Porque não deu certo na época?

Com quatorze anos eu tive a oportunidade de vir para cá, estava tudo praticamente certo de vir para as divisões de base do Vitória, porém um imprevisto e meu pai também, que na época não deixou porque ficou meio apreensivo porque sair de Minas para a Bahia era longe e eu sair de casa com 14 anos e vir para cá. Tinha um empresário na época dizendo que estava tudo certo, depois não deu, não me ligou mais e ai acabei indo para o Cruzeiro.

- Todo desejo de um jogador é atuar na Europa e jogar no Barcelona é um sonho. Foi o seu também?

Foi um grande sonho que eu tinha de poder jogar em um grande clube e o Barcelona foi um sonho realizado e creio que em minha carreira todos os meus sonhos foram realizados. Seleção brasileira, Benfica, jogar na Inglaterra também era meu sonho.

- Como foi sua passagem pelo Barcelona?

Foi boa! Joguei com grandes craques e é claro que jogar no Barcelona é complicado porque é só craque, só fera, mas para mim foi um privilégio passar lá dois anos da minha carreira e realizar o sonho de infância.

- E como foi sua passagem pelo Benfica?

O Benfica para mim foi um clube na Europa que me marcou porque foi lá que ganhei um título depois de onze anos, tempo esse que o time não conquistava um campeonato nacional. Lembro que na época a estrutura do Benfica era bastante precária e conseguimos ser campeão, os investidores voltaram e hoje o Benfica é uma potencia. Tem seu próprio centro de treinamento, seu estádio, que antes era o estádio antigo, mas agora tem o estádio da Luz, que é novinho e eu contribui para essa história de glória.

- Porque muitos jogadores, assim como você, estão fazendo o trajeto contrário do futebol, saindo da Europa e voltando para o Brasil?

Quando o jogador passa muito tempo fora do Brasil sempre quer voltar. Eu passei quase dez anos fora e esse foi o momento certo de voltar. Tive propostas para voltar para lá, mas não me interessei. Apareceu o Vitória e aqui é meu país, meu idioma, minha cultura e às vezes tenho que pensar na família, que gosta daqui e espero dar muitas alegrias ao torcedor do Vitória.

- Depois de uma passagem pelos Estados Unidos, você passou um tempo treinando no Grêmio. Porque não acertou com o clube gaúcho e decidiu jogar no Vitória?

Realmente saiu essa notícia desencontrada. Eu não treinei no Grêmio, estava treinando em casa. Tinha sim o interesse do Grêmio, conversei com o Renato Gaúcho, mas a diretoria ficou naquele impasse, fecha ou não fecha, e ai o Vitória me procurou. Como eu já conhecia aqui e gostei do projeto do clube, vim para cá, acertei e estou muito feliz.

- Na sua visão, que é um dos jogadores mais experientes do grupo, o atual elenco do Vitória inspira confiança ou precisa se qualificar mais?

Ta cedo ainda para falar. Estamos ainda no campeonato baiano, que é um campeonato diferente do que vamos encontrar mais para frente e é só jogando. Às vezes as pessoas perguntam se vou jogar no meio-campo, ataque, mas primeiro eu tenho que jogar para ver onde vou me adaptar mais fácil e assim também vai ser o campeonato. Nós temos que ver como será o campeonato, os adversários, como eles vão se comportar durante a competição para podermos falar. Ainda é cedo para falar sobre o que vai ser o time no brasileirão.

- Como é a relação dos jogadores com Antônio Lopes?

A relação é muito boa, o ambiente é muito bom. Quando você está em um ambiente onde o clima é muito bom, as brincadeiras, as amizades, isso deixa o grupo mais forte. O time está unido, determinado. Há respeito entre um profissional e outro e espero que isso continue assim até nós chegarmos aos nossos objetivos, que é ser campeão baiano e o acesso à primeira divisão.

- Você é mineiro de naturalidade, mas baiano de coração. Como é sua relação com a Bahia?

Minhas últimas férias foram aqui, gosto muito daqui, passei na Praia do Forte. Tenho um carinho especial, tenho muitos amigos aqui e como já disse, foi muito bem recebido. Então isso foi fundamental para minha rápida adaptação.

- Deixa uma mensagem ao torcedor do Vitória

Compareça a cada jogo, nos apóie. Esse ano vai ser um ano bom para o Vitória e só com o apoio do torcedor que vamos conseguir, juntos, nosso objetivos e que eles possam apoiar desde o inicio até o final dos jogos que vamos nos doar ao máximo para ser campeões baianos e voltar a primeira divisão do futebol brasileiro.
 


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