Ouvi esses dias, no programa do Bahia, na rádio Excelsior, o Sr. Paulo Carneiro, afirmar com sua arrogância costumeira, que o time do Bahia era um time de qualidade, competitivo, com condições almejar a série A.

Fui dormir pensando naquilo, e tanto matutar a cabeça, terminei concordando com ele, principalmente depois da derrota em casa pro grandioso, glorioso e gigante Duque de Caxias. Aliás, perder pro insinuante Brasiliense, ABC e outros tantos que até já esqueci o nome, virou tão natural que o Bahia se torna pequeno e medíocre diante de qualquer um. Qualquer um.

Deixando as ironias de lado, pois o momento não é pra isso, não vou calar. A mediocridade do time do Bahia é reflexo da mediocridade da Diretoria. Acho até que Paulo Carneiro em muito se assemelha com Rubens Cardoso. O primeiro é um ex dirigente de futebol e o segundo um ex jogador. Marcelinho, por sua vez, é a semelhança de Evaldo (que nem precisou jogar pra ser criticado), cabelo engraçado, estabanado, perdido e não sabe o que fazer. Já Marcelo Guimarães também guarda suas semelhanças com Juninho – acha que sabe alguma coisa mas quando se mete a fazer algo, só sai besteira.

Enfim, esse bando de incompetentes que dirigem o Bahia estão, mais uma vez, nos humilhando. Isso tudo porque somos omissos, as torcidas organizadas do Bahia nada fazem, os que freqüentam os estádios só sabem pegar do pé dos jogadores (mesmo sabendo que o problema é muito maior) e parte da imprensa com o “rabo entre as pernas” se cala.

Daqui a uns dias, quando o calor da raiva passar, PC voltará a ser arrogante (por enquanto ele só está sorrindo em casa), a imprensa se calará e a torcida voltará aos estádios, xingando os mesmos jogadores, que todos os anos só mudam de nome.


Leonardo Barbosa, advogado.

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