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por Edson Almeida em 23 de Maio de 2014 16:52

A última rodada mostrou o verdadeiro retrato de Bahia e Vitória no campeonato. O Bahia, mesmo sem realizar a melhor campanha de todos os concorrentes, ainda lutando para alcançar o G-4 é um time ajustado, cujas peças de reposição, diante dos constantes desfalques, preserva o estilo de jogo formulado pelo técnico Marquinhos Santos; o Vitória é um time sem alma e sem tática, que entra em campo com medo de jogar, de3spachando bolas na defesa de forma inconseqüente, quebrando as poucas oportunidades criadas.

Esses conceitos voltaram a ser explicitados no empate do Bahia contra o Flamengo, fora de casa, por 1x1 e na derrota do Vitória diante do Atlético/MG, por 3xl, em Feira de Santana, atualmente seu mando de campo. Situações bem claras, alentadoras para o Bahia e desoladoras para o Vitória.
O Bahia chegou a estar inferiorizado no marcador contra o Flamengo em 99% do tempo de jogo, mas sempre deu a impressão de que poderia empatar. Na verdade, mereceu ganhar, pelo futebol valente, equilibrado, de toques coordenados e de personalidade em todos os lances e durante todo o tempo.

O Vitória, ao contrário, apenas exibiu um enredo que, caso não seja adotadas medidas coerentes, corajosas e urgentes, poderá ser repetido ao longo do campeonato: um primeiro tempo desastroso, triste de ser visto e uma recuperação, à base da transpiração, da luta inaudita, no tempo final, mas sem praticidade, porque os dois gols marcados em pouco adiantaram para a perda de posições na tabela, agora beirando a zona maldita do rebaixamento.

Se não forem logo agilizadas as providências necessárias, vai continuar sofrendo da mesma forma ao longo do Brasileiro: quando começar a reagir (e se começar), já estará num buraco sem volta.

O momento não é de xingamento de torcedores nem de revelações de ex-dirigentes insatisfeitos. Afinal, se todos querem o bem do Vitória, a receita é fazer um mutirão, superar vaidades e arrogâncias e partir em busca do respeito de um clube tradicional, que se deteriora a cada rodada e a cada lamento ou acusação.

Edson Almeida* é comentarista esportivo do Galáticos na Itapoan


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