A crise institucional do Bahia
É sabido que o Bahia vive uma grande crise institucional, consequência natural de gestões nocivas ao longo do tempo.
Más, quero me ater especialmente a essas duas últimas gestões. Primeiro a de Maracajá, cuja assinatura nos cheques se lia Petrônio Barradas, depois a "revolucionária" gestão de Marcelo Guimarães Filho, atualmente mandatário desse grande e tradicional clube.
Ora vamos...
O triênio 2006/2009 foi marcado pelos desmandos maracajanianos, homem de passado de glórias que não conseguiu sair levando apenas os grandes feitos como diretor e presidente do Esporte Clube Bahia e voltou para ser odiado por funcionários e atletas que tiveram o azar de ter trabalhado sobre a sua tutela.
O clube quase sucumbiu em dívidas e descrédito em todo país e teve as suas instalações sendo destruídas pelo descaso administrativo, por falta de manutenção e competência.
Veio então a gestão atual, comandada pelo deputado federal Marcelo Guimarães Filho. Aí eu pensei: Bom, esse cara novo com idéias novas vai mudar o rumo desse clube!
Quanta decepção!
O cara é um vaselina de marca maior, que enrola a todos com a sua lábia política e acaba por criar uma crise inimaginável dentro do clube, se constituindo na salvação da gestão Maracajá/Petrônio por sua incapacidade, ausência, insensibilidade e acima de tudo, total desconhecimento de futebol.
Comete o primeiro e maior erro: Paulo Carneiro!
Ex presidente do maior rival, esse senhor recebe carta branca, email branco, cheque em branco (que ele tratou de preencher e com números assombrosos) para administrar uma massa semi-falida que agonizava nos braços do seu descrente torcedor.
Não deu certo ! Todos já sabiam disso, pelos motivos óbvios...
Firme nas decisões, reconheceu o erro e tirou o gestor do comando, após o risco eminente de queda para o inferno da terceirona.
Refeito, leva o senhor Elizeu Vinagre de Godoy. Errando novamente, visto que esse senhor passou a vida a criticar indiscriminadamente o clube, sem critérios de nenhuma ordem.
Esse senhor, também desconhecendo o mercado da bola e suas particularidades não podia fazer um trabalho diferente, mesmo sendo ajudado por pessoas do clube que conhecem bem de futebol.
Inoperante e igualmente ausente, o senhor Elizeu agoniza à frente de um departamento que ele desconhece por completo e se mantém por lá certamente pra manter o seu bom salário (acredito).
Trazem equivocadamente o playboy das praias cariocas e este por sua vez trás seus "homens de confiança", Abedi, Rafael, etc...
Agora, em meio a uma crise sem precedentes, o presidente, representado enquanto passeia, por RUIM ACIOLI, anuncia Sinval Vieira...
Ou isso é uma grande piada pós carnaval ou esses caras estão mesmo a fim de acabar com o Bahia. Sério, é pelo menos o que dizem esse senhor não vai acrescentar absolutamente nada ao esquadrão de aço, pois conhece pouco os meandros da bola e seu concorrido mercado...
A conclusão a que chego Márcio é que Marcelinho não precisa dos votos da torcida do Bahia pois o seu dinheiro é suficiente para elegê-lo.
Que pena !
Achei que havíamos encontrado o caminho...
Um abraço.
Giovani (O torcedor da Bahia).