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A diferença entre o avião e o elevador

por Thiego Souza (twitter: @thiegosouzza) em 13 de Outubro de 2011 09:25

Em uma entrevista à Itapoan FM, em meados do mês de fevereiro ou março, o vice-presidente do Vitória, Carlos Falcão, deu uma declaração no qual mexeu com os torcedores do rubro-negro e também do Bahia.

Na ocasião, o vice-presidente afirmou o seguinte: “Vamos subir de avião porque de elevador demora sete anos”. Pronto, essa é a senha para o texto a seguir.

Analisando friamente a frase de Falcão, me dei o direito de poder expor minha opinião quanto a isso e mostrar que nem sempre o mais rápido se torna eficaz, então vamos as diferenças entre subir de avião e de elevador.

Em 2010 a torcida do Bahia criou a história do elevador, onde o time estava subindo para a série A e o Vitória caindo para a B, porém os rubro-negros, na tentativa de não se sentirem por baixo, criaram o avião, mas a verdade é que o mesmo nem decolou e vamos aos motivos:

Para se levantar um avião é necessário ter um bom piloto, com experiência. O Vitória contratou “pilotos”, como Antônio Lopes e Geninho, que possuem bagagem, mas nenhum dos dois conseguiu tirar a nave do chão. O treinador que está aí, Vágner Benazzi, até tentou, mas o voo sofreu uma turbulência antes de decolar, com isso teve que se manter em solo.

Além de um bom piloto, um avião para ter um voo tranquilo precisa de uma boa tripulação e passageiros comportados, porém no Vitória, a equipe que acompanha o comandante até lutou, mas não acertou nas tentativas de comando e os passageiros não tiveram uma conduta digna de um grupo que almejava conquistar um objetivo, chegar ao destino final, a série A.

Outro fator que faz um avião decolar é o combustível, nesse caso seria a torcida do Vitória. Mas, se depender do humor e confiança do torcedor rubro-negro, a nave rubro-negra permanecerá no chão um bom tempo, a menos que os donos da airbus mudem suas posturas adotando um comportamento mais “agressivo” e eficiente.

Entrando na história do elevador, para fazer subir precisa ter apenas energia e um ascensorista, que nem sempre é necessário. No caso especifico do Bahia, a energia foi a torcida, que em 2010 mostrou sua força dentro de Pituaçu, jogando junto com o time, sufocando os adversários, e o treinador Márcio Araújo acabou sendo o responsável por comandar o elevador, que foi muito eficiente quando foi solicitado.

Com isso, a história de subir de avião só faria sentido caso o Vitória conseguisse o seu objetivo, que é o acesso para a série A. Ainda pode conseguir, mas o fato é que a nave rubro-negra não decolou e os torcedores terão que criar uma nova história em 2012, afinal, em 2011 o sonho praticamente já acabou.


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