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Futebol é coisa séria e a complacência é inimiga do crescimento

por Edu Lima em 13 de Maio de 2013 10:48

O comentarista da Itapoan Fm, Edu Lima, fez uma analise da goleada do Vitória diante do Bahia por 7 a 3 na primeira partida da final do Campeonato Baiano, além disso afirmou que a diretoria do Tricolor é a principal responsável pelo atual momento do clube, que atravessa uma série crise e não passa nenhuma confiança ao torcedor, que aguarda pelo pior no final do ano.
 
Confira o texto do comentarista:
 
“Taticamente o time do Vitória foi superior. Fisicamente sobrou e tecnicamente tirou proveito do baixo rendimento do Bahia e passeou mais uma vez na Fonte Nova. Quatro gols no 1º tempo e mais seis no 2º, demonstra quão nervoso e corrido foi o jogo. Cheio de alternativas. 
 
O Bahia pegava mais pesado na marcação, tentando mostrar raça. O Vitória por sua vez, aproveitava os espaços, com Renato Cajá e Escudero, principalmente para criar jogadas.
O Bahia não se posicionava bem defensivamente e perdia todos os rebotes, ofensivos e defensivos.
 
Fahel acabou expulso, por ter que matar a jogada em Escudero, que arrancava para o campo de ataque. O lado psicológico do clássico foi tremendamente usado a favor do time visitante, afinal, jogando “fora de casa” contra o maior rival, venceu todas. No clássico, acertos puxam acertos e erros e detalhes desempregam.
 
Placar justo e acho até que se o Vitória não tirasse o pé do acelerador, o placar poderia ter sido ainda maior. Dinei foi o dono do jogo comos 4 gols marcados.
 
Quanto ao gestor do Bahia, o Sr. Paulo Angione, para mim não errou sozinho. O Sr. Presidente, Marcelo Guimarães Filho, avalisa tudo que por ele é feito, portanto, carrega os erros também. Eles são os principais responsáveis.
 
O Bahia, de Rogério Lourenço (1/1/2011) até hoje, jogou 157 vezes, venceu 60, empatou 48 e perdeu 50. Foram apenas 48,4% de aproveitamento. Foram oito técnicos efetivos e 2 interinos. Em três anos, 139 atletas fizeram parte do grupo, média de 45 por ano. Não tem técnico que trabalhe assim. 75 jogadores foram contratados no mesmo período, ou seja, 24 por temporada. É muita gente e falta de “olho” para contratar. De todas essas contratações desde 2011, apenas três atletas continuam no clube: Rafael Donato (que retornou), Jéferson e Zé Roberto, o que dá um aproveitamento de 4,3% de AP nas contratações.
 
Futebol é coisa séria e a complacência é inimiga do crescimento".

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