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Preto no comando técnico do Bahia: Convicção ou falta de opção?

por Rafael Machaddo (@Rafael Machaddo) em 02 de Outubro de 2017 13:10

Em uma Fonte Nova com pouco mais de 20 mil torcedores, o Bahia voltou a fazer uma apresentação contestável e não saiu de um empate com o vice-lanterna Coritiba. Com o resultado o tricolor ficou na 13ª posição com 31 pontos, apenas um acima da zona de rebaixamento.

Os resultados abaixo do esperado unidos às atuações ruins seguem enchendo a cabeça do torcedor tricolor de preocupação. Enquanto outros times que lutam contra o Z4, como Vitória, Avaí e São Paulo, dão mostras de que podem reagir com atuações consistentes, o tricolor segue vivendo um declínio técnico e tático a cada nova partida. Até mesmo quando o tricolor venceu o Grêmio, nem de longe convenceu e contou com um pênalti muito contestável.

Diante disso, a pergunta que nasce é: Será que a efetivação de Preto Casagrande, e a sua manutenção, acontecem por convicção ou por falta de opção?

Vale lembrar que Preto assumiu interinamente o comando do time após a demissão de Jorginho, depois da derrota para o Sport, no dia 30 de julho. Ainda durante o período de interino, o presidente Marcelo Sant’Ana afirmou que depois da partida contra o Botafogo haveria uma definição sobre a sua efetivação ou não. E depois desse jogo, onde o Esquadrão perdeu com uma má atuação, ele foi efetivado.

Ao todo, desde a demissão de Jorginho, Preto já comandou o Bahia em nove partidas, com 3 triunfos, 3 empates e 3 derrotas, o que dá um aproveitamento de 44%. Esses números, de forma isolada, podem até não representar algo tão gritante, mas o desempenho nessas partidas foi o que mais assustou, principalmente levando em conta as muitas “semanas cheias” que teve pra treinar e a enorme pausa durante as datas FIFA.

O Bahia parece cair de rendimento a cada partida. Um time muitas vezes espaçado, sem triangulações e um ataque nada criativo. O tricolor adota uma postura reativa, mas recua tanto que quando retoma a bola está distante demais do gol adversário para conseguir um contra-ataque efetivo. As alterações de Preto também têm deixado a desejar, já que dificilmente fazem o seu time melhorar o desempenho.

Diante do exposto, é difícil concluir se a efetivação do ex-auxiliar técnico se deu por uma verdadeira convicção da Diretoria, ou pela falta de opções no mercado que aceitassem um contrato curto, já que o mandato de Sant’Ana e Cia se encerra no mês de Dezembro. Resta saber para onde essa Convicção/Falta de opção  levará o Bahia ao término da temporada de 2017.

Foto: ASCOM EC Bahia


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